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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Aumento dos casos de atropelamentos em vias do centro preocupa autoridades

Registro de ocorrências envolvendo motocicletas cresceu 640% em um ano

Luiz Bandeira

O Corpo de Bombeiros de Teresópolis realizou um estudo baseado nos índices de ocorrências envolvendo acidentes no trânsito da cidade nos últimos cinco anos. A pesquisa mostra um preocupante crescimento nos registros de atropelamentos. O Capitão Bombeiro Fábio Pimentel, que está à frente do estudo, diz que a análise aponta que as maiores vítimas atropeladas na cidade são idosas e que as ocorrências acontecem mais frequentemente próximas aos grandes mercados da região central. O Capitão Pimentel destaca que na maioria dos casos o idoso não atravessa na faixa de pedestres ou se atravessa o motorista não para. Segundo o militar, os dados foram apresentados à Secretaria Municipal de Segurança Pública, para através da união das duas instituições verem se é um erro de engenharia, de fiscalização ou mesmo falta de educação no trânsito que provoca esse aumento no número de atropelados. 
“É bom para o Corpo de Bombeiros atuarem na prevenção e não só nas ocorrências.” destacou Pimentel.
Os dados mostram que em ocorrências, sem o envolvimento de motocicletas no ano de 2017, foram registrados (14) atendimentos para atropelamentos, 2018 foram (91) e em 2019 foram (94). O capitão frisou que no estudo há essa separação, pois segundo ele são atropelamentos com configurações diferentes já que quando não envolvem motos eles ocorrem com o trânsito fluído, ou seja, com os carros em movimento. No caso de incidentes com motos muitas vezes os carros estão parados e as motocicletas circulam nos corredores, aumentando o risco ao pedestre que atravessa fora da faixa exclusiva para travessia. Nestes casos o aumento nos números é surpreendente. Em 2018 foram (5) e em 2019 a guarnição dos bombeiros foi acionada (37) vezes para atender um atropelado por moto, ou seja, um aumento de 640% destes casos em um ano.
Estes dados estão sendo compilados para gerar uma ação conjunta do 16º GBM e da GCM para que possivelmente sejam demarcadas áreas mais sensíveis e perigosas como se faz em praias. Ou ainda analisar para ver se há a necessidade de mudar certas faixas ou acrescentar certo tipo de sinalização ou coerção. 
“A intenção é ver se eliminamos esse tipo de eventos tristes, pois afinal de contas, não são apenas números, são pais, avós, avôs além de crianças. A gente quer atuar nisso, queremos bater firme nisso e salvar as pessoas antes que os eventos ocorram.” Frisou o Capitão Pimentel.

 

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Edição 04/05/2024
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