Na última quinta-feira, 11, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou o resultado do exame microbiológico da qualidade da água em 13 fontes da cidade. Pelas amostras coletadas e analisadas pelo Laboratório Bacteriológico de Análise de Água para Consumo Humano, da Secretaria Municipal de Saúde, as fontes Perpétuo, Amélia (Alto), Tijuca, Sete Tanques (Rosário) e Taumaturgo (esquina dos prédios) estão impróprias para consumo. Elas devem ser evitadas até que nova análise seja realizada pela SMS. Na semana anterior, por exemplo, a Fonte Judith entrou na lista vermelha e, sete dias depois, já estava liberada para utilização novamente.
Além desses casos já comprovados, como a água pode sofrer variações de potabilidade, devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde as fontes se localizam, os usuários são orientados a sempre ferver ou filtrar e clorar a água antes de ser consumida. Sendo assim, após filtração, devem ser adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) para cada litro de água. Depois, espera-se 30 minutos antes de utilizar. O procedimento atende a Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
O monitoramento microbiológico da água das fontes da cidade é feito por equipe do Programa Vigiágua, setor ligado à Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Atendendo determinação do Ministério da Saúde, o acompanhamento é periódico, a fim de garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente. “Tendo em vista os resultados, foi orientado aos usuários para que filtrem e clorem a água antes de beber, mesmo a das fontes que estão próprias para consumo e informado à população sobre a potabilidade de cada fonte através da manutenção de placas indicativas”, divulgou a Saúde.
Nascente “ressurge”
Após alguns anos aparentemente seca, uma das nascentes do bairro da Vila Muqui “ressurgiu”. A bica instalada na Rua Fernando Martins, próximo a imóveis afetados pela Tragédia de 2011 e que já deveriam ter sido demolidos pela Defesa Civil, inclusive, voltou a jorrar água poucos meses atrás. Porém, devido aos longos meses em que ficou em situação crítica e posteriormente o “desaparecimento” do preciso líquido, a nascente parou de ser analisada pela Secretaria Municipal de Saúde. Dessa forma, o consumo nesse local deve ser evitado. Além dessa fonte, no encontro das Ruas Fernando Martins, Marcos Salles Canano e Felipe Nery Siqueira, onde há uma pequena praça, havia outra nascente. Essa, porém, secou há quase duas décadas e hoje resta apenas a antiga estrutura utilizada para a captação da água.