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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Combate aos crimes de violência doméstica é reforçado

Teresópolis, que já tinha "Guardiões da Vida", agora faz parte do programa Patrulha Maria da Penha

Com a presença do governador Wilson Witzel, foi realizado na última segunda-feira (05), o lançamento do programa Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida. O evento aconteceu no Quartel General da PM, no Centro.  A iniciativa da Polícia Militar, em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), oferece acompanhamento a mulheres que foram ameaçadas e tiveram medida protetiva contra o agressor expedida pela Justiça. No total, 107 policiais militares vão trabalhar, inicialmente, no programa, que será adotado gradativamente em todo o estado. Quarenta e duas viaturas caracterizadas com tarja lilás e logomarca própria servirão ao projeto. Em Teresópolis, o novo esquema de patrulhamento engloba o Guardiões da Vida, que já vinha acontecendo no 30º BPM. 
“Éramos um dos poucos quartéis que já tinha esse projeto, um dos pioneiros, inclusive com uma viatura atendendo a zona urbana e outra o interior e também os outros municípios que cobrimos. Isso mostra a importância que damos ao tema, como nos preocupa esse índice de violência doméstica. Através do Guardiões da Vida podemos minimizar esses fatos, graças a capacitação dessa equipe, evitando a reincidência. Também temos atenção especial com as crianças através do Proerd, que fazem comunicações de violência doméstica também ao Guardiões promovendo uma rede de segurança familiar”, destaca o Comandante do 30º BPM, Marco Aurélio Santos.
Segundo o secretário da Polícia Militar, General Rogério Figueredo de Lacerda, o programa tem a intenção de reduzir, se possível a zero, o índice de reincidência de ocorrências de violência doméstica. No primeiro semestre deste ano, os operadores de Serviço 190 atenderam a uma média de 170 mil ligações. Destas, 30.617 foram ameaças contra mulheres. – As experiências mostram que os acompanhamentos das mulheres com medida protetiva têm inibido a repetição de casos de agressão. Se conseguirmos acabar com a reincidência de casos de violência contra a mulher, os índices de feminicídios terão uma redução extremamente expressiva, já que esses crimes, quase sempre, ocorrem nas residências ou estão conectados a relacionamentos desfeitos ou conflituosos – ressaltou.
Segundo o presidente do Tribunal de Justiça, Claudio de Mello Tavares, no ano de 2018 foram deferidas pelas varas de violência doméstica e familiar do Tribunal de Justiça 26 medidas protetivas de urgência no estado do Rio de Janeiro. – Basta de violência. As medidas protetivas por si só não são suficientes para evitar agressões. Estamos dando um passo importantíssimo. É preciso acompanhamento e fiscalização para dar amparo a estas mulheres – disse.

 

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Edição 03/05/2024
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