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Confirmado caso de meningite bacteriana em Teresópolis

Paciente é criança de 12 anos. Saúde informa já ter tomado medidas necessárias e que não há motivo para alarde

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, a Prefeitura de Teresópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância em Saúde, informou que uma criança de doze anos deu entrada na rede municipal de saúde nesta quarta-feira (27), e devido à complexidade do caso, foi transferida no mesmo dia para o Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro, onde permanece internada após o diagnóstico confirmar que se tratava de meningite bacteriana, cujo tipo ainda não foi especificado. Diante do ocorrido, os técnicos da Secretaria de Saúde iniciaram o protocolo do Ministério da Saúde, de acordo com o Guia de Vigilância em Saúde 2019, efetivando as medidas cabíveis com os indivíduos que tiveram contato íntimo com o referido paciente. Também foi feito contato com a escola onde a criança estuda para esclarecimentos de dúvidas e ações específicas.
“Os exames laboratoriais da criança foram colhidos em Teresópolis e remetidos para Laboratório especializado no Rio de Janeiro. Até o momento, há somente o diagnóstico de Meningite Bacteriana NÃO ESPECIFICADA. Outros exames poderão esclarecer melhor o diagnóstico etiológico da doença. A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, segue mantendo as ações regulares de acompanhamento e vigilância de casos suspeitos e confirmados, como é de rotina em nosso município. A Secretaria reafirma que não há surto ou epidemia da doença em nossa cidade, por isso não há motivo para pânico”, explica informa a PMT. 
A Secretaria de Saúde esclarece ainda que a vacina não é meio de controle de um caso específico, mas de proteção universal, devendo ser feita de acordo com o Calendário Vacinal para Crianças, conforme preceitua o Ministério da Saúde. “A Secretaria Municipal de Saúde pede à população que não dissemine informações não oficiais por mensagens de texto ou áudio nas redes sociais. Os interessados devem entrar em contato com Prefeitura ou Secretaria de Saúde para informações e esclarecimentos. Todas as informações técnicas serão divulgadas pelos órgãos públicos do município sobre qualquer agravo ou doença de notificação compulsória. São essas informações que devem ser consideradas por todos”, destaca ainda o documento. Qualquer dúvida pode ser esclarecida pela equipe da Vigilância Epidemiológica, na Secretaria de Saúde, localizada na Rua Júlio Rosa, na Tijuca, ou pelo telefone 2742-9883.

Transmissão
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli. “É importante saber que algumas pessoas podem transportar essas bactérias dentro ou sobre seus corpos sem estarem doentes. Essas pessoas são chamadas de ‘portadoras’. A maioria dessas pessoas não adoece, mas ainda assim pode espalhar as bactérias para outras pessoas”, informa o Ministério da Saúde. Para tratamento das meningites bacterianas, faz-se uso de antibioticoterapia em ambiente hospitalar, com drogas de escolha e dosagens terapêuticas prescritas pelos médicos assistentes do caso.

 

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Edição 01/05/2024
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