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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Crimes ambientais: Teresópolis registrou 51 denúncias entre janeiro e março

Região de Albuquerque teve o maior número de chamados no programa Linha Verde, do Disque Denúncia

Na última semana, o programa Linha Verde, do governo estadual e que faz parte do Disque Denúncia, divulgou o número de comunicações de crimes ambientais na Região Serrana no primeiro trimestre de 2024. Teresópolis está na terceira posição, atrás de Nova Friburgo e Petrópolis. Entre janeiro e março, foram realizadas 51 denúncias no município, com a região de Albuquerque, bairro às margens da rodovia RJ-130, liderando o ranking. Segundo o setor estatístico do Linha Verde, os casos mais comunicados no município foram o de desmatamento florestal, com 14 queixas, maus tratos contra animais, com 12, e extração irregular de árvores, com nove registros. Ou seja, ocorrências relacionadas à supressão vegetal seguem em maior número em Teresópolis.

Em 20 de março, os militares flagraram a abertura clandestina de uma estrada, supressão de vegetação nativa e o nivelamento de greide para uma construção futura, degradando cerca de 500 metros quadrados de área também em Albuquerque. Foto: 5ª UPAm

Em 21 de março, 10 árvores foram encontradas cortadas após policiais militares da 5ª UPAm terem ido averiguar denúncia de crime contra o meio ambiente. A denúncia sobre o corte irregular foi encaminhada ao Comando de Polícia Ambiental. Em fiscalização na Rua dos Cedrinhos, os agentes constataram o corte das árvores cuja vegetação estava em estágio inicial e médio de regeneração, degradando cerca de 200 metros quadrados de área. A ocorrência foi registrada na 110ª DP. No dia anterior, já havia sido feito um grande flagrante. Na ocasião, os militares flagraram a abertura clandestina de uma estrada, supressão de vegetação nativa e o nivelamento de greide para uma construção futura, degradando cerca de 500 metros quadrados de área também naquela região.

Em 26 de janeiro, os PMs do grupamento especial identificaram a movimentação do solo em área de preservação e supressão de vegetação na localidade do Imbiú, no Terceiro Distrito. Foto: 5ª UPAm


“De acordo com policiais lotados na Unidade de Policiamento Ambiental do Parque Estadual dos Três Picos, responsáveis pela averiguação da denúncia, ao chegarem na Estrada Angola, bairro Albuquerque, identificaram a abertura de uma estrada, com indícios de supressão de vegetação nativa em estágio inicial e médio de regeneração do bioma mata atlântica, além da retirada do sub-bosque (vegetação arbustiva) em meio a vegetação adulta. Ainda segundo os agentes da 5ª UPAm, os resíduos gerados na abertura da estrada eram despejados às margens de um curso de água, sendo caracterizado como área de preservação permanente de acordo com o artigo 4º da lei 12651/12, além da identificação do corte e nivelamento de greide para a construção de uma oficina, dentro dos limites da área protegida”, informa a 5ª UPAm, que acionou perícia e registrou o caso na delegacia local.

No dia 28 de março, mais uma denúncia. Agora, de pássaros mantidos ilegalmente em cativeiro em localidade no interior. Foto: 5ª UPAm


Em 26 de janeiro, os PMs do grupamento especial identificaram a movimentação do solo em área de preservação e supressão de vegetação na localidade do Imbiú, no Terceiro Distrito. A denúncia mencionava que uma pessoa vinha realizando desvio de curso de um córrego com auxílio de maquinário e, seguindo as informações do Linha Verde, a equipe da 5ª UPAm esteve na Estrada Almeida, perto da Estrada Teresópolis-Friburgo, próximo a um antigo hotel, onde no lado de fora da propriedade denunciada, observaram a dragagem de um rio, onde os resíduos foram lançados sobre a mata ciliar, impedindo sua regeneração natural, além da supressão da vegetação as margens de um curso de água, degradando cerca de 400 metros quadrados de área. Os agentes realizaram diligências no entorno a fim de localizar o suspeito de cometer o crime ambiental, mas sem êxito. Com base então nos artigos 38, 48, 60 da lei 9605/98 e artigo 4º da lei 12.651, os policiais procederam à 110ª DP, onde a ocorrência foi registrada.

Os casos mais comunicados no município foram o de desmatamento florestal, com 14 queixas, maus tratos contra animais, com 12, e extração irregular de árvores, com nove registros. Foto: 5ª UPAm

Pássaro em cativeiro
No dia 28 de março, mais uma denúncia. Agora, de pássaros mantidos ilegalmente em cativeiro. “Agentes da 5ª UPAm (Três Picos), munidos com as informações, se deslocaram à Estrada Teresópolis x Friburgo, onde no imóvel denunciado, encontraram um pássaro sema anilha e sem que o responsável possuísse as licenças necessárias. Diante dos fatos, procederam à 110ª DP para o registro de ocorrência, enquanto o pássaro foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), em Seropédica, onde será devolvido ao habitat natural”, informa o Linha Verde.

Para denunciar crimes ambientais em todo Estado a população pode ligar para o telefone (21) 2253-1177 e para o 0300 253 1177 (interior), ambos com WhatsApp anonimizado. Foto: 5ª UPAm

Como denunciar
O Linha Verde reforça a importância das denúncias para que seja possível combater preventivamente os casos mencionados. Para denunciar crimes ambientais em todo Estado a população pode ligar para o telefone (21) 2253-1177 e para o 0300 253 1177 (interior), ambos com WhatsApp anonimizado – técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa, ou então pelo App “Disque Denúncia RJ”. É possível denunciar ainda pelo site do Disque Denúncia (www.disquedenuncia.org.br) ou ainda pela FanPage do Linha Verde no facebook (www.facebook.com/linhaverdedd).


Edição 23/11/2024
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