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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Defesa Civil retoma demolições de imóveis interditados

Muitas residências e estabelecimentos comerciais estão em escombros há mais de uma década

 
A Secretaria Municipal de Defesa Civil iniciou, nesta quinta-feira, 18, nova etapa do programa de demolições de casas interditadas e com laudo de interdição e indicação técnica para o procedimento desde 2011. O trabalho começou pela demolição de três imóveis, situados em Três Córregos, no Segundo Distrito. O serviço foi realizado com o apoio das Secretarias Municipais de Agricultura e de Serviços Públicos. Nessa fase serão realizadas demolições de todas as casas demarcadas em que o acesso possibilite o uso de máquinas.
No primeiro momento, serão feitos os trabalhos nas residências do interior do município. De acordo com a Defesa Civil, não há previsão de término para esta etapa do programa, entretanto, os procedimentos só serão encerrados quando todos os processos em aberto estiverem concluídos. Quanto aos moradores, a prioridade dos serviços é voltada para as casas desocupadas. Contudo, algumas residências têm moradores e, durante o processo, é feito um levantamento social no qual só são realizadas as demolições em casas cujas famílias já foram indenizadas, contempladas com unidade habitacional ou inseridas no programa de aluguel social. 

Análise de dados
Em consequência dos encontros regionais para redução de riscos de desastres, na última semana uma comitiva da Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ), liderada pelo subsecretário de Estado, coronel Márcio Romano e o diretor do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), tenente-coronel Anthony, realizou uma visita ao 16º GBM (Teresópolis) e à Regional Serrana I. O estudo pioneiro apresentado no encontro analisa os dados do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do RJ (CBMERJ), por meio da Seção de Defesa Civil local. O trabalho correlacionou diversos aspectos dos socorros já prestados que, quando georeferenciados, têm um potencial para traçar políticas públicas de prevenção e ações diversas. A análise indicou também uma possível relação entre os incêndios florestais e posterior escorregamento de massas no mesmo local, que continua sendo acompanhada para obtenção de mais dados e uma conclusão sobre o tema. As ações de monitoramento dos dados já desencadearam diversas parcerias com órgãos públicos e privados e iniciativas educativas focadas diretamente nas comunidades das ocorrências, demonstrando os impactos gerados direta e indiretamente. 

 

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Edição 03/05/2024
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