No início da tarde da última terça-feira (06), um segurança do supermercado Serra Azul, na Avenida Delfim Moreira, na Várzea, flagrou um homem tentando sair do estabelecimento sem pagar por duas peças de picanha – produtos avaliados em R$ 153,42. Constatada a ação criminosa, foi acionada uma viatura do 30º Batalhão de Polícia Militar e ele apresentado na 110ª Delegacia de Polícia, onde foi autuado em flagrante pelo crime de furto.
No dia anterior, caso do tipo foi registrado na loja de uma rede atacadista localizada no início da Avenida Lúcio Meira. Nesse caso, a acusada foi mulher de 54 anos, flagrada tentando sair do estabelecimento sem pagar diversos produtos, entre alimentos, cosméticos e materiais de higiene, totalizando R$ 234,78 em mercadorias. Detida por funcionário da loja, ela foi conduzida à delegacia pela PM.
Em ambas as situações, devido ao valor dos itens furtados, após a autuação os acusados foram soltos para responder ao processo em liberdade. Futuramente, se condenados, podem pegar até três anos de prisão. Num cenário de superlotação de presídios e de aumento de processos judiciais ano a ano, o princípio da insignificância (quando o item roubado é de um valor muito baixo) e o furto famélico (quando o furto tem objetivo de saciar a fome de que rouba ou de pessoas próximas), teses de advogados e defensores que buscam absolver seus representados por estes pequenos delitos, têm prosperado nos tribunais superiores.