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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Os 61 anos da Academia de Letras de Teresópolis

Primoroso evento cultural em noite de gala marcou mais um aniversário da instituição literária

Wanderley Peres

“Amoroso o mestre de cerimônia José Luis Simões Coelho, acalorado o professor Jorge Ferradeira, enriquecedor o relato de Paulo Paranhos, que relembrou a história da ATL e seus fundadores, ecantando os discursos emocionantes dos homenageados da noite, decanos da ATL, os desembargadores Índio Brasileiro da Rocha e Ruyz Athayde de Alcântara, e ainda a fala de Adriana Gaspar Coutinho, diretora do Colégio Estadual Higino da Silveira, uma das homenageadas da noite”.

O que foi a reunião festiva de aniversário da Academia Teresopolitana de Letras se define bem no comentário da professora Ana Maria Andrade nas redes sociais da Academia Teresopolitana de Letras. Acostumada já aos encontros virtuais, e às programações sem o público presente, a festa desta quinta-feira, 21, ocorrida no hotel Vilanova é o primeiro grande encontro dos acadêmicos depois do rigor da pandemia do coronavirus, prestigiado de perto pelos acadêmicos Waldair Queiroz, Miguel Freire, Michele Brownstein, Andrea Talbman, Norma Siqueira, Delmo Ferreira, Maria Helena Costa, Luiza Tuy, Gustavo Lucena, Ozair Furtado, Carol Rocha, Maria Helena Lisboa, Jorge Bragança, Mariana Mouta, Edinar Corradini, Claudia Coelho, Jorge Ferradeira, Índio Brasileiro Rocha, Ana Maria de Andrade, Moema Tavares, Renata Melo, Maria Helena, Paulo Paranhos, Jose Luiz Simões, Ruyz Alcântara, Antonio Carlos Fernandes e Clara Waisman. Foi uma reunião tão elegante como as de outrora, enriquecedora e relaxante também, deixando os acadêmicos já ávidos por novo encontro aberto ao público, que parece será a modalidade das próximas reuniões enquanto se mantém arrefecidos os rigores da Covid-19.

Na reunião de 61.o aniversário da ATL, acadêmicos Waldair Queiroz, Miguel Freire, Michele Brownstein, Andrea Talbman, Norma Siqueira, Delmo Ferreira, Luiza Tuy, Gustavo Lucena, Ozair Furtado, Carol Rocha, Maria Helena, Jorge Bragança, Mariana Mouta, Edinar Corradini, Claudia Coelho, Jorge Ferradeira, Índio Brasileiro Rocha, Ana Maria de Andrade, Moema Tavares, Renata Melo, Maria Helena, Paulo Paranhos, Jose Luiz Simões, Ruyz Alcântara, Antonio Carlos Fernandes e Clara Waisman

Criada por Artur Dalmasso, seu primeiro presidente, e seus primeiros diretores Oswaldo Pereira, Deraldo Portela, Rubens Tavares, José Sitônio, José Vallin, Ieda Guaraná, Amador Cisneiros, Manoel Peres e Alfredo Timbira de Carvalho, com a finalidade de congregar escritores, poetas, e intelectuais, promovendo a difusão das artes e da cultura, e ampliando o gosto pela literatura, a Academia Teresopolitana de Letras tem como patrono Joaquim José da Silva Xavier. Exponencial figura da Inconfidência Mineira e visitante ilustre de nossa cidade, quando a procura de caminhos que serviam para escoar o tráfico de ouro e pedras preciosas de Minas Gerais, Tiradentes pernoitava na Hospedaria de Três Córregos, construção que restou em escombros no ano de 1968, quando foi insensivelmente derrubada para a passagem da Rio-Bahia.

Intelectuais de renome, entre outros Waldemar Lopes e Oliveira e Silva, também conduziram os destinos da Academia Teresopolitana de Letras nesses 61 anos de profícua existência. Atualmente a preside o literato Delmo Ferreira, dando continuidade ao trabalho dos presidentes Luiz Cataldi, Deraldo Portela, Abeylard Pereira, João Oscar do Amaral Pinto, Togo de Barros, Antônio Vieia de Mello, Ruyz Athayde, Jim Barbosa, Edson Amaral, Edymilson Perdigão, Milton Steimbruch, Paulo Paranhos, Maria Helena Fonseca, Jorge Ferradeira, Jorge Bragança e Jorge Dodaro.

Mais de meio século depois de criada, a Academia Teresopolitana de Letras continua contribuindo com o enriquecimento cultural da cidade, protagonizando outros tantos eventos. Organizou seis antologias de contos, crônicas e poesias, onde seus membros puderam deixar gravadas suas produções intelectuais, realizou concursos literários, séries de conferências, organizou exibições de filmes, conduziu passeios culturais, e levou os acadêmicos às escolas municipais para pregar a cultura, e especialmente ensinar sobre a literatura para os mais jovens.

Entidade que reconhece a importância daqueles que contribuem com a cultura local, a ATL homenageia todo ano duas personalidades que tenham se destacado nas artes e na cultura em nosso município. Honrarias cobiçadas, o troféu Tiradentes e a comenda Arthur Dalmasso fizeram justiça a vários feitos de não membros, valorizando ações, todo ano, homenageando personagens de destaque no município.

A Academia Teresopolitana de Letras tem 40 cadeiras, número similar ao da Academia Brasileira de Letras, e comporta ainda sem número de membros correspondentes, antigos membros que se mudaram da cidade, ou que são aceitos na entidade como colaboradores.

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Edição 29/03/2024
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