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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PP é oficialmente suplente a uma cadeira na Câmara

Processo que pode abrir vaga na Câmara ainda não tem data para julgamento

Wanderley Peres

Reunião no cartório da 195a. Zona Eleitoral nesta segunda-feira, 23, fez o reprocessamento dos votos para a Câmara Municipal, em Teresópolis. Conduzida pela juíza Marcela Assad Caram Januthe, a retotalização, que deu ao PP a condição de substituição de cadeira a ser vaga, atende ao trânsito em julgado de ação movida pelo Progressistas no Tribunal Superior Eleitoral, que validou os votos do candidato Tonhão Demolição, dando ao Progressistas, definitivamente, a primeira posição na fila da suplência à Câmara, no caso da cassação dos votos do PSL e a perda do mandado do vereador Gustavo Simas, processo que está concluso para julgamento. Com 5.646 votos, o DC era o primeiro na fila, mas o acrescimo dos votos do candidato Tonhão elevaram de 5.448 a 5.703 a votação do PP, ficando a legenda ligada ao Tricano 57 votos na frente.

Segundo mais votado do partido Democracia Cristã, com 953 votos, o candidato Sérgio Mauro foi quem apresentou Ação de Investigação Judicial Eleitoral junto à 195.a Zona Eleitoral, quando denunciou, em novembro do ano passado, o uso de candidaturas laranjas na nominata de vereadores do PSL em Teresópolis e pediu a suspensão da diplomação do mais votado da legenda, Gustavo Simas, e dos suplentes, por estar, supostamente, "maculado de evidente fraude o percentual de cotas de gênero de sua chapa", o que demonstraria a irregularidade de todos os votos computados à legenda partidária. A redistribuição dos votos chegou a ser feita, mas o vereador recorreu da decisão e se manteve no cargo, enquanto o PP buscou validar os 255 votos do candidato Tonhão Demolição, dados como perdidos e que daria a André do Gás a vaga a ser aberta e não a Sérgio Mauro, do DC.

Além de validar os 255 votos de Tonhão, o PP já tinha conseguido recuperar outros 502 votos, validando as candidaturas de Paulinho Carvalho (207 votos) e Teixeira (295 votos), e a do próprio André do Gás, que estavam todas sub judice. A retotalização resolveu apenas a prioridade à vaga, que será do PP e não mais do DC, justamente quem pediu a cassação dos votos do PSL.

 

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Edição 03/05/2024
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