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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Qual o melhor trajeto para se chegar a Região dos Lagos?

Com aumento da violência em tradicional rodovia de acesso às praias, busca por outros rotas é cada vez maior

Marcello Medeiros

Por muitos anos, o principal acesso dos teresopolitanos para se chegar às praias da Região dos Lagos foi atravessando trecho da Baixada Fluminense e Região Metropolitana do Rio de Janeiro para pegar a BR-101 e em seguida a Via Lagos. Porém, com a escalada da violência em alguns dos pontos de ligação entre a Serra e Mar, outras rotas têm sido cada vez mais procuradas. Um dos principais motivos de preocupação que fazem muita gente buscar caminhos até mais longos, mas menos perigosos, é a situação vivida na BR-493, com muitos assaltos e protestos de moradores do seu entorno questionando obras em atraso e também a falta de segurança. Nesta edição, separamos outras possibilidades de caminhos que podem ser utilizados pelos teresopolitanos daqui em diante – visto que com o aumento da temperatura e o período de férias, a água salgada vai ser o destino de muita gente.
A questão da violência na BR-493 – a que corta a região de Manilha – tem preocupado tanto que, na semana passada, o procurador-geral de Justiça interino, Ricardo Ribeiro Martins, recebeu representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com o objetivo de apresentar e discutir dados e informações detalhadas sobre a situação da segurança pública da rodovia no trecho de cerca de 30 km entre São Gonçalo e o distrito de Manilha, em Itaboraí, onde encontra a BR-101. Os índices de violência no trecho da rodovia entre um shopping em e o trevo perto da rodovia federal, mostram que é ele considerado pela PRF como o mais violento entre todas as rodovias do país.  “No encontro, os representantes da PRF reforçaram a importância da aplicação de medidas efetivas contra a escalada da violência, lançando mão de estratégias de inteligência, para que as quadrilhas que atuam naquelas comunidades sejam monitoradas, sufocadas, desarticuladas e, consequentemente, detidas”, divulgo u a PGJ. O grupo solicitou apoio ao MPRJ para que, como interlocutor com as forças de segurança pública no estado, reforce a necessidade da continuidade no apoio aos trabalhos de inteligência, patrulhamento e intervenções no trecho da rodovia, a fim de que, juntas, as forças de segurança pública estudem quais medidas podem ser adotadas para contribuir na redução dos índices de violência na região.

Protestos na região de Manilha – Foto reprodução
Outro problema são as obras em atraso ou abandonadas há anos na Magé x Manilha, motivo de protestos que fecharam o trânsito totalmente por várias horas na semana passada – em pleno feriado prolongado. Por esse caminho, o teresopolitano percorre 190 quilômetros para chegar a Rio das Ostras, cidade mais conhecida e frequentada daquela região e utilizada como base para essa pesquisa de referência rodoviária. O trajeto inclui a BR-116 (Rio-Teresópolis), BR-493 (Magé-Manilha) e BR-101. Nessa última rodovia, é possível escolher entre seguir por ela até Rio das Ostras, após Casemiro de Abreu, ou pegar a Via Lagos por Silva Jardim.

Outros caminhos
A preocupação com o aumento da violência nesse trecho tem feito muita gente buscar outras rotas para chegar a Rio das Ostras e outros municípios populares nessa região no período de Verão, principalmente. Um deles é por Cachoeiras de Macacu. Nesse roteiro, a distância passa para 205 quilômetros, também percorridos em aproximadamente três horas. É preciso descer a Serra até Parada Modelo, em Guapimirim, pegando então a bonita RJ-122, rodovia com asfalto moderno e excelente vista para as cadeias de montanhas da Serra dos Órgãos e Parque Estadual dos Três Picos. Nesse caminho, são duas possibilidades. Seguir por 35 quilômetros até as proximidades de uma cervejaria e depois pegar a direita, cruzando a RJ-116 e saindo na BR-101 em Tanguá, ou continuar pela Rio-Friburgo até o encontro com a RJ-142, já depois de Lumiar, chegando na 101 nas proximidades de Casemiro.
Outro caminho muito procurado pelos teresopolitanos preocupados com a violência é o que atravessa a Região Serrana, por Nova Friburgo. São 68 quilômetros até o município vizinho, via RJ-130. Depois é preciso pegar a RJ-142, em direção a Lumiar, cruzando esse pequeno e convidativo povoado. Na ida, muita descida até chegar a Casemiro de Abreu, pegando um pequeno trecho na BR-101 para acessar depois Rio das Ostras. Nessa opção, são 179 quilômetros percorridos no mesmo tempo das outras com maior distância, visto que é preciso cruzar trechos urbanos.

 

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Edição 11/05/2024
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