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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Secretário de Saúde explica situação da falta de leitos em Teresópolis

Demanda represada e procura de pacientes de outros municípios são apontados como causadores de lotação nas unidades de saúde

Luiz Bandeira

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 em Teresópolis, houve diminuição no número de novos contaminados e de casos graves que acabam resultando em internação. Atualmente, há leitos disponíveis para UTI e Enfermaria para os casos relacionados à pandemia. Porém, ainda há uma preocupação manifestada pela população pelo baixo número de vagas de internação para outras enfermidades. Na última quarta-feira, 22, durante lançamento do projeto “Florir Teresópolis”, na Praça de Santa Tereza, com a presença do chefe do executivo municipal e demais autoridades, uma mulher fez questão de perguntar ao prefeito “se ele achava bonito não ter vaga de UTI para transferir o pai”, segundo ela internado na UPA à espera de uma vaga. A reportagem do jornal O Diário e Diário TV procurou o secretário municipal de Saúde de Teresópolis, Antônio Henrique Vasconcelos, para entender como é feita a regulação de leitos e entender tal situação. O secretário destacou que hoje a UPA funciona como porta de entrada para todas as internações clínicas, exceto para internação de trauma e gestantes, que vão direto para o HCTCO, e oncologia, que tem encaminhamento para o Hospital São José. Ele relatou que para internação Covid há vagas nos dois hospitais, mas que tem certa preocupação quando fala dos leitos para outras patologias, que segundo o secretário é um problema não só de Teresópolis, mas de todo o Brasil. “Vem aumentando muito a demanda por esse tipo de procura, porque durante a pandemia as pessoas não procuravam o serviço de saúde e hoje vem em uma crescente essa procura por internações de pessoas com seus problemas agravados. Há uma procura enorme, basicamente trabalhamos com uma ocupação de 100% nos hospitais da cidade, todo dia trabalhando com a ocupação de 100%, estruturamos a UPA e o SPA do Tiro de Guerra para estar atendendo essas pessoas, estamos trabalhando com os hospitais para fazer um rodízio de cirurgia, porque muitas pessoas internadas são pré-cirúrgico, estamos tentando rodar isso de forma mais eficiente”, explicou.
Antonio Henrique apontou como um dos principais “gargalos” para a saúde em Teresópolis é que as unidades do município recebem muitos pacientes de fora do. “Por exemplo, hoje, 28, na UPA nos temos 26 pacientes dos quais nove são de outros municípios, como Guapimirim, Magé, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro. A gente é obrigado acolher essas pessoas e dar o tratamento digno, é o que se faz na UPA. Mas quando os outros municípios não consegue abarcar, eles vêm para porta de entrada que tem a maior facilidade de atendimento”, destaca.
Ainda segundo ele, isso demonstra uma demanda represada que para o secretário acontece em Teresópolis e nos municípios vizinhos Petrópolis e Nova Friburgo. “Mas nos vamos ter que dar um jeito, organizar a demanda, o prefeito tem conversado com o Hospital São José com o Hospital das Clínicas, junto com a equipe da saúde pra ver se consegue mais vagas de leitos para conseguir girar esses leitos. Vamos conseguir aumentar o número de leitos na cidade para dar conta da demanda”, destaca confiante o secretário de Saúde. Antônio Henrique manifestou a preocupação com os idosos, que são os mais acometidos por patologias, como, por exemplo, “cardiopatias, tuberculose, pneumonia é o que mais acomete o idoso que acaba ocupando mais tempo leitos nas unidades de saúde”.

Etapas do tratamento Covid
Apesar do avanço na vacinação, que deixa a sensação de que menos pessoas estão internadas, o secretário de Saúde de Teresópolis alerta que o paciente entra com Covid no CTI fica hospitalizado em torno de sete a 20 dias, quando ele sai vai para clínica Covid e quando ele sai dessa clínica médica não se recuperou totalmente, “eentão ele vai para a enfermaria comum e normal esse paciente ficar dois meses internado ocupando leito, mas é um paciente que precisa de cuidados muito específicos, ele já não tem mais o Covid, ele não transmite mesmo assim ele está internado em unidades hospitalares. O Covidd não é só a enfermaria Covid é todo o tratamento desse paciente e isso tem ocupado leitos de todas as cidades”, atenta o secretário.

Vacinação
Em Teresópolis já foram vacinados jovens maiores de 12 anos, com duas repescagens para essa faixa etária. Nessa terça-feira, 28, foi aplicada dose de reforço para quem tem 86 anos ou mais. A expectativa é que nessa quarta-feira sejam vacinados com dose de reforço pessoas com 84 e 85 anos ou mais. O plano da secretária de Saúde é avançar com a dose de reforço para pessoas com até 65 anos. O secretário de saúde avisou que assim que chegarem doses de reforço para os profissionais de saúde elas serão aplicadas. Não há previsão para adiantar as segundas doses e o secretário explicou que não houve necessidade de interação de vacinas por falta de algum imunizante, mas que na terceira dose ou dose de reforço, o secretário disse que pode sim haver essa interação.

 

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Edição 17/05/2024
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