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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Tarde de autógrafos no auditório do DIÁRIO

Livro que conta a história das eleições em Teresópolis pode ser adquirido com o autor nesta sexta-feira, 20

Wanderley Peres

O pé d’água na tarde de sábado e os compromissos de fim de ano que são tantos em tempo de confraternização, e mesmo o esquecimento e o dia impróprio, impediram que vários amigos comparecessem ao lançamento do livro “1922. As Eleições em Teresópolis”, no último sábado, na Casa de Cultura Adolpho Bloch, por isso, marcamos novo encontro para a apresentação do livro. Será nesta sexta-feira, 20, das 15h às 18h, no auditório do jornal O DIÁRIO, na rua Carmela Dutra, 745.

Lançado o primeiro volume em julho de 2023, com as eleições até 1970, o segundo volume de “1922” relata as administrações dos prefeitos Roger Malhardes, Pedro Jahara, Celso Dalmaso, Tricano, Luiz Barbosa, Roberto Petto, Jorge Mario, Arlei Rosa e Vinicius Claussen, e ainda os períodos de interinidade de Luiz Barbosa, Petto, Afaf, Marcio Catão, Sandro Dias e Pedro Gil, e ainda o curto período de Roberto Rocha e Roberto Pinto, um por menos de três dias e o outro por algumas horas apenas. Além de contar como foram as eleições para a Prefeitura e a Câmara Municipal, o livro relata ainda as eleições de meio de mandato, de deputados estadual e federal, senador, governador e presidente, e até mesmo os plebiscitos, da forma e regime de governo e do desarmamento.

As curiosidades históricas reveladas em 1922 vão além do que se ouviu falar e foi confirmado, e das memórias orais cada dia mais raras. Além de revelar documentos inéditos, a pesquisa é fruto do estudo em diversos fundos, do Pró-Memória Teresópolis, especialmente, o da imprensa local, que cobriu muito bem as eleições, deixando relevantes registros agora reunidos num único lugar, o livro, esse repositório de histórias tão essencial para a memória.

Você sabia que a nossa prefeitura está entre as primeiras a serem criadas no país? Que Teresópolis já foi administrada por dez prefeitos engenheiros? Que teve prefeito por alguns dias apenas, ou mesmo por algumas horas? E o candidato mais votado da eleição não ser o eleito e sim o segundo, porque se somavam os votos da legenda? Isso aconteceu duas vezes em Teresópolis nos anos 1960, e com o mesmo candidato, Roger Malhardes, que perdeu em 1966 porque correu sozinho no MDB e em 1970 porque o segundo na legenda fez poucos votos, ganhando uma eleição o médico Waldir Barbosa e a outra o advogado Flávio Bortoluzzi, ambos, menos votados, e do partido do governo da Ditadura. E teve, também, mais de uma vez, candidato que concorreu sem registro, e que foi diplomado indeferido, tomando posse. Teve a eleição decidida no apagão, decidida em atentado, e decidida sem ficar decidido o resultado, dividindo-se o mandato para dois candidatos tidos como eleitos. Teve prefeitos que fizeram muitas obras, e até um prefeito que só fez promessas, chegando a anuncia-las em placas, como se fossem obras feitas. Teve de tudo, e vale conferir as histórias, do arco da velha, como dá para ver.

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Edição 18/12/2024
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