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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Usada por ladrões para intimidar vítimas, cadela ganha nova vida em Teresópolis

“Macarena”, resgatada em operação contra bando de assaltantes, foi adotada por morador do município

Batizada de “Macarena”, a pastor belga malinois resgatada pela Polícia Civil em uma operação contra ladrões que agiam na Zona Sul do Rio de Janeiro, agora tem uma vida bastante diferente da que estava acostumada: no lugar de intimidar pessoas, instigada pelos seus antigos tutores, agora a cadelinha seguirá por dias tranquilos e divertidos em um sítio na zona rural de Teresópolis. Ela estava em um lar temporário desde que foi tirada das garras dos criminosos e agora foi adotada pelo morador de Teresópolis Danilo Curvo. “Eu não a resgatei, ganhei um presente. Quando vi a Maca, acabei me apaixonando e, para mim, está sendo uma grande alegria”, relatou o novo tutor da cadelinha a órgãos de imprensa do Rio de Janeiro, que deram bastante destaque à recuperação do animal e sua destinação ao novo lar, na Região Serrana do Rio de Janeiro.


Desde que foi resgatada pela Polícia Civil e ganhou destaque na mídia pela forma cruel que era tratada, a cadela recebeu cerca de 150 propostas de adoção. Todos os candidatos foram entrevistados e o escolhido para dar uma nova vida ao carinhoso animal assinou um documento para ser oficializado como “fiel depositário”. De acordo com o Secretário Estadual de Agricultura, Leonardo Pinto, o novo dono foi escolhido com base em alguns critérios. Para a delegada Daniela Terra, responsável pelo caso, foi emocionante ter um final feliz para essa história, principalmente porque a Macarena sofria maus tratos. Agora, a cadela ainda vai passar por um período de adaptação com o novo ambiente que será monitorado pela Secretaria Estadual de Agricultura.

A prisão
“Macarena” foi retirada das ruas e do antigo dono após a prisão dele no último fim de semana. Allan Kardec Santos, morador de rua, costumava ficar sempre pelas calçadas dos bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro, principalmente no Jardim Botânico. Ele estava sendo investigado pela polícia por usar a cadela para roubar e atacar pessoas. Pelo menos cinco pessoas foram vítimas, entre elas uma inspetora da Polícia Civil. Allan tem 15 anotações criminais e estava foragido Justiça.

Fotos: Reprodução/ Subsecretaria Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal

Edição 04/05/2024
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