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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis sanciona lei que insere a palhaçoterapia nos hospitais e instituições

Para a assinatura, o Prefeito recebeu, em seu gabinete, integrantes da ‘Trupe Nós Aí’

O Prefeito Vinicius Claussen sancionou, nesta terça-feira, 26, a Lei 4.375/23 que insere a arte do palhaço (palhaçoterapia) nos hospitais públicos e filantrópicos que possuem os serviços de Pediatria e Psiquiatria, instituições de longa permanência para idosos e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), vinculado à Secretaria M. de Saúde, em Teresópolis. Para a assinatura, o Prefeito recebeu, em seu gabinete, integrantes da ‘Trupe Nós Aí’ e o vereador Paulinho Nogueira, autor do projeto de lei.

“É com imensa alegria que sancionamos essa lei, que vai levar ainda mais amor e carinho para pacientes nos hospitais e usuários do CAPS e para nossos idosos em instituições de acolhimento. A alegria da ‘Trupe Nós Aí’ é contagiante e tem o poder de tornar esses ambientes mais leves, espalhando amor e esperança”, frisou o Prefeito Vinicius Claussen.

O Vereador Paulinho Nogueira destacou. “Hoje é um dia que encheu nosso coração de alegria! Junto com o Prefeito Vinicius Claussen sancionamos uma lei muito especial que vai espalhar sorrisos nos hospitais de Teresópolis. Agradeço ao Marcelo, também conhecido como Dr. Cebola, idealizador dessa iniciativa tão linda, ao pastor Vinicius e à incrível equipe da ‘Trupe Nós Aí’, os verdadeiros heróis da alegria!”, frisou Paulinho.

De acordo com a lei municipal, a arte de palhaço (palhaçoterapia) será realizada por profissionais com formação artística e musical, que possuam habilitação para desenvolver suas atribuições nas instituições e unidades de saúde citadas. Caberá às instituições e unidades de saúde a criação de normas e procedimentos próprios para organizar o calendário e o tempo de duração da terapia.

Benefícios da Palhaçoterapia

No Brasil, a prática da palhaçoterapia começou em 1998. O ator brasileiro Wellington Nogueira passou a integrar a trupe Clown Care Unit de Nova York e, ao retornar ao Brasil em 1991, fundou o grupo Doutores da Alegria, organização que influenciou na mobilização de outros grupos na prática e pesquisa da arte de fazer pacientes internados em hospital rirem e se sentirem felizes.

Pesquisadores ressaltam que a permanência no hospital numa situação de internação, mesmo que por poucos dias, é uma experiência estressante e que o contato lúdico do palhaço no ambiente hospitalar tem o objetivo de quebrar a tensão e causar bom humor e alegria, além de mudar a forma de cuidado entre pessoas. A palhaçoterapia pode ser considerada, portanto, como um instrumento artístico de humanização, um complemento às atividades hospitalares que visa ao cuidado com o ser humano, uma área facilitadora da terapia hospitalar.

As brincadeiras que ocorrem no ambiente hospitalar desempenham funções de proporcionar diversão e produzir relaxamento; ajudar o paciente internado a se sentir mais seguro em um ambiente estranho; diminuir o desconforto provocado pela separação de seus familiares; proporcionar um meio para aliviar a tensão e expressar sentimentos e ideias; e encorajar a interação e o desenvolvimento de atitudes positivas em relação às outras pessoas. O brincar favorece a diminuição do isolamento vivenciado pelo paciente, pois, por meio dessa ação, eles interagem mais uns com os outros e com a equipe de profissionais de saúde.

Edição 22/11/2024
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