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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Canteiro Central de Teresópolis, cada vez mais florido e colorido

População tem papel fundamental para manutenção desse importante espaço público

Marcello Medeiros

Desde que tiveram início as reformulações no Canteiro Central, há alguns meses, os teresopolitanos e os turistas têm encontrado cada vez mais flores e cores nesse importante espaço público que divide as duas principais avenidas do município, Lúcio Meira e Feliciano Sodré. O trabalho vem sendo realizado por firmas especializadas, contratadas por empresários que assinaram termos de cooperação com o governo municipal, dentro do programa “Adote Terê”. “Esse é um eixo do ‘Terê Tão Bela’ que tem como foco exatamente o viés da participação do empresariado na adoção dos espaços públicos. Só nesse trecho da Reta são cinco empresas adotantes, no Canteiro e adjacentes. No total no município são 14 e temos intensificado, fazendo projetos de paisagismo e cuidado desses espaços. E muita gente confunde achando que tem a ver com compensações para empresários, mas não é isso, é pelo amor e cuidado mesmo, gerando essa padronização e contribuindo com força turística que a cidade já tem”, explica a subsecretária de Projetos Especiais, Ana Braga.

Muitas alterações já foram realizadas, mas, mesmo com parte do Canteiro ainda em obras, as centenas de mudas de flores de flores já têm deixado esse ambiente ainda mais bonito. São muitas espécies, em diversos tamanhos e formatos, plantas que têm sido regadas diariamente, no período no noturno, para que não percam a exuberância e mantenham o aspecto a que se propõem. “Quando comecei na prefeitura foi pedido que fizesse um trabalho dentro do conceito dos jardins ingleses, então fui buscar plantas do mediterrâneo, que se adéquem ao clima frio, como lavandas, lantanas coloridas, lantanas amarelas, margarida olga, margarida compacta amarela e o capim do Texas, que trouxe para implementar esse projeto com várias texturas, volumes e cores diferentes”, relata a Paisagista Denise Marques.
Em vários trechos onde só havia calçamento, foram abertas áreas para a criação de novos jardins. No encontro da Lúcio Meira com a Feliciano Sodré, onde seria aberto um acesso para o bairro do Alto em frente a famosa “esquina do pecado”, o Canteiro foi elevado e fechado de plantas para evitar que motoqueiros utilizem o local como travessia – irregular e perigosa, vale frisar. Essa situação, errônea e irresponsável, aliás, se repete ao longo de toda a região central. Além disso, é preciso ficar atento aos que acham que podem levar para casa o que é de todos.

O trabalho vem sendo realizado por firmas especializadas, contratadas por empresários que assinaram termos de cooperação com o governo municipal, dentro do programa “Adote Terê”

“Um dos maiores desafios que temos enfrentado é exatamente na participação popular. Temos vivenciado algumas experiências de furtos de plantas, de motoqueiros passando com as motos nos canteiros. Mas se furtarem, vamos plantar de novo até entenderem que precisamos todos cuidar com amor. O Canteiro é nosso, não pertence a gestão, ao empresário que cuida, somos todos nós que vamos colher o resultado de uma cidade mais bonita, bem cuidada… Vamos ganhar com empregabilidade, com qualidade de vida, com ambientes melhores para nossas famílias”, pontua Ana Braga

A beleza das árvores
Não só de flores é composto o Canteiro Central. Bem antes delas, dezenas de espécies de árvores, de Ipês a Quaresmeiras, entre tantas outras, florescem e deixam coloridos os dias de quem passa por essa região. Além disso, elas são fundamentais para diversas outras espécies de vida, das que não podem ser vistas a olho nu aos saltitantes pássaros que usam esse corredor verde como uma espécie de trampolim entre os fragmentos florestais e unidades de conservação que cercam nosso município.

Lonas são necessárias?
Se por um lado os novos jardins são cada vez mais elogiados, as estruturas de metal instaladas em boa parte do Canteiro Central, com propagandas sobre as campanhas turísticas do município, seguem no sentido contrário. Mesmo antes da reformulação desse ambiente, as lonas em excesso já causavam estranheza no visual da Feliciano Sodré e Lúcio Meira. Atualmente, a beleza das espécies vegetais acaba sendo prejudicada nos pontos onde o governo municipal insiste em querer divulgar ações que poderiam ter destaque em outros locais ou mesmo mídias diferentes, cabendo ao Canteiro Central apenas permitir que o teresopolitano tenha um contato mais próximo da natureza e seus benefícios.

Atenção aos detalhes
De modo geral, a iniciativa de investir em novos canteiros de flores nesse espaço merece muitos elogios. Porém, também é necessária a crítica em uma questão: em vários locais as raízes das árvores estão aflorando e deixando desnivelado o calçamento, chegando tomar conta da ciclofaixa em alguns casos, e, mesmo assim, não foi feita nenhuma intervenção para que o serviço “fechasse com nota 10”. Dessa forma, em um momento não muito distante, será necessário refazer os canteiros para evitar que os tijolinhos e as flores deixem de compor um cenário tão bonito e comece a ser visto com aspecto de abandono.

Edição 25/04/2024
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