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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Secretaria Municipal de Educação atende reivindicações dos professores

Reunião com SindPMT define mudanças no plano de ação em vigor durante suspensão de aulas

Marcus Wagner

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresópolis (SindPMT) anunciou na noite desta quarta-feira que a Secretaria Municipal de Educação (SME) atendeu às reivindicações do magistério e promoveu mudanças no texto do Plano de Ação que foi produzido para ser aplicado pelos professores durante a paralisação das aulas no período de quarentena. Como resultado, as questões polêmicas apontadas pelos profissionais do ensino deixaram de ser obrigatórias abrindo espaço para um planejamento mais assertivo. "Tudo que o sindicato levou de demandas está nesse plano hoje. Acredito que nos próximos dias as diretoras devem entrar em contato com os professores para novamente organizar essa questão, agora sem a obrigatoriedade do professor dar o número privado dele, ter suas turmas no whatsapp, ter o comprimento do ponto, a entrega do planejamento semanal e algumas vezes isso servindo como assédio", explicou Kátia Borges, presidente do SindPMT.
O sindicato anteriormente sugeriu aos professores não realizassem aulas online enquanto não tivessem a garantia de que o trabalho home office seria contabilizado integralmente para ser deduzido das 800 horas anuais que são obrigatórias. Mesmo assim, Kátia aconselha aos professores a se resguardar documentalmente: "Quem for fazer, guarde todo o registro porque é necessário para computar esse trabalho dentro das 800 horas que são obrigatórias, mas para isso tem que ter a comprovação que as horas foram usadas realmente neste período. É um período de adaptação para todos. As atividades precisam ser feitas de fato, então que sejam feitas da melhor maneira possível para todo mundo". 

Horas extras
Nesta quarta-feira, o jornal O Diário de Teresópolis publicou uma reportagem trazendo relatos de professores que enviaram mensagens à nossa redação reclamando da falta de suporte para as atividades online e também de não receberem horas extras referente ao trabalho realizado com turmas que vão além do que está no contrato. Kátia relatou no vídeo postado em seu Facebook que muita gente interpretou mal o título da reportagem e acabou ofendendo professores, quando na verdade não entenderam do que se tratava e acabaram faltando com o respeito aos profissionais. 
"A nota foi mal interpretada. O jornal O Diário é nosso parceiro e ajuda muito a gente. Acredito que a chamada foi mal interpretada até por pais de alunos nossos . Nós professores temos o direito de ter até duas matrículas e a nossa carga horária cabe ter, mas muitos têm uma só. Quando esse  professor está dando aula em outro turno para outra turma, isso se chama hora extra, quando ele substitui um professor licenciado, ou um professor que se aposentou. Isso é o que se estava questionando. Como o professor vai trabalhar à noite com seus outros alunos sem receber essa hora extra? Deixo registrado que já foi garantida a hora extra dos professores, porque entende-se que é outro professor, em outra turma e tem que ter outro salário", explicou.

Apoio e respeito
A presidente do SindPMT pediu que todos tenham mais respeito ao trabalho dos professores, principalmente neste momento em que precisam adotar novas ferramentas de ensino: "Deixo o sindicato aberto, à disposição, estaremos sempre prontos para ajudar. Encontramos no governo a porta aberta para encontrar soluções. O professor está se reinventando e vi muita falta de respeito com o profissional. Ele é um ser humano, tem família. Valorize tudo que eles estão fazendo porque não é fácil, essa é a primeira vez, então que se tenha paciência e, acima de tudo, respeito".

 

 

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Edição 04/05/2024
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