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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Caça-níqueis voltaram: PM flagra mais um “local de jogatina”

Depois de "bingo clandestino" em São Pedro, polícia identificou contravenção em Santa Rosa

Após um longo período “fora do mercado”, as ilegais máquinas de caça-níqueis voltaram a ser instaladas em estabelecimentos comerciais do município, nas mais diversas localidades. Na terça-feira, a PM encontrou uma espécie de “bingo ilegal” no bairro de São Pedro, com uma área nos fundos de um estabelecimento exclusivamente montado para a prática ilícita. Nesta quinta, novo flagrante de contravenção penal, dessa vez na localidade de Santa Rosa, no Terceiro Distrito. Equipe do DPO Vargem Grande esteve no bar denunciado e encontrou três maquinetas em funcionamento. Apesar de informação que o local teria a alcunha de um homem, uma mulher de 30 anos foi a pessoa que precisou prestar esclarecimentos na delegacia e receber autuação por contravenção penal. Assim como em São Pedro, os equipamentos estavam em área reservada.
Após prestar depoimento, a mulher foi liberada, visto que não há prisão em flagrante para tal delito. A exploração de jogos de azar está tipificada como contravenção penal há aproximadamente 80 anos, podendo render ao contraventor detenção e/ou aplicação de multa. 
Em 2008, autoridades policiais da cidade precisaram responder na Justiça por formação de quadrilha de contraventores que exploravam jogos de azar. Treze pessoas foram acusadas de envolvimento no grupo criminoso, entre elas um policial civil e um policial militar, todos lotados em Teresópolis. Segundo o Ministério Público Federal, na ocasião os envolvidos responderam também por crimes como corrupção, contrabando e ganhos ilícitos com fraudes. A estimativa do MPF era que a quadrilha movimentava na época cerca de R$ 300 mil por semana.
Quatro anos depois, em 2012, a Polícia Civil do Rio deflagrou uma operação para prender os chamados “chefões” da contravenção e pessoas envolvidas com uma série de crimes, entre eles um dos políticos mais influentes de Teresópolis à época. A operação, chamada de “Dedo de Deus”, em referência à investigação no município, prendeu 17 acusados na Região Serrana e 11 na Baixada Fluminense. As investigações foram conduzidas pela Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro destruiu duas mil e 900 máquinas caça-níqueis. 

 

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Edição 04/05/2024
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